A autora concedeu a entrevista em 1977, mesmo ano de sua morte. É perceptível que Clarice diversas vezes demora para responder o entrevistador e geralmente responde com palavras monossilábicas.
A mesma citou que naquele dia, estava cansada e triste, porém geralmente não era assim. Naquele ano, já estava com câncer, e como dito, foi o ano de sua morte.
O seu sotaque era diferente, um pouco nordestino, tanto como carioca. Muitos dizem que também havia influência de sua natalidade, Ucraniana. Mas, era apenas uma pequena deficiência que Lispector tinha: língua presa.
Achava mais simples escrever e se comunicar com crianças, pois os adultos eram muito parecidos consigo mesma, e difíceis de serem lidados. Durante a entrevista, Clarice Lispector disse que quando não escrevia era o mesmo que estar morta.
Não se considerava uma escritora profissional, e escrevia simplesmente por prazer.
Viajou muito para o exterior, por conta de seu casamento com um diplomata brasileiro. Morou em Recife e Maceió, logo depois no Rio de Janeiro, mesmo local onde faleceu.
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